Formas da cabeça e mandíbulas em relação a fatores ecológicos e filogenéticos em soldados de Syntermitinae (Blattodea: Isoptera
Main Authors: | Cruz, Camila Cristina, Marques, Rodrigo César, Santos, Thiago |
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Format: | Proceeding poster Journal |
Terbitan: |
, 2017
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Subjects: | |
Online Access: |
https://zenodo.org/record/836861 |
Daftar Isi:
- Este trabalho teve como objetivo avaliar se as diferenças morfológicas encontradas nos soldados de Syntermitinae estão correlacionadas com a filogenia do grupo, bem como testar se a morfologia da cabeça pode ser explicada por fatores ecológicos como os grupos alimentares ou pelo bioma onde as espécies estão inseridas. Para determinar a correlação entre a forma da cabeça e das mandíbulas com a filogenia do grupo, foi empregado o teste de Mantel entre as matrizes de distâncias morfométricas e distância filogenética entre as espécies. Uma análise de variância multivariada por permutação foi realizada para avaliar a relação entre fatores ecológicos e a morfologia da cabeça e mandíbulas. Foi observado que a variação na forma da cabeça, está correlacionada com a distância filogenética (r=0,2297; p=0,001). No entanto, a forma das mandíbulas direita e esquerda não está correlacionada com a distância filogenética (r=0,04009 e p=0,40256; r=0,003195 e p=0,49575, respectivamente). O grupo alimentar e o bioma não explicam a variação na forma da cabeça e de ambas as mandíbulas. Em Syntermitinae, espécies filogeneticamente distantes possuem forma da cabeça semelhante, o que indica que houve uma convergência na forma do aparato cefálico. A forma das mandíbulas está ligada a função exercida por elas e não a filogenia do grupo. O grupo alimentar não influencia a forma da cabeça e das mandíbulas dos soldados de Syntermitinae, no entanto pode influenciar na morfologia dos operários, já que estes são responsáveis pelo forrageio. Financiamento: CAPES e UFVJM.
- Financiamento: CAPES e UFVJM.