COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS AFETIVAS DE IDOSOS EM DOIS DIFERENTES PROTOCOLOS DE EXERCÍCIO FÍSICO EM MEIO AQUÁTICO
Main Authors: | Ludmila Lucena Pereira Cabral), Elmir Henrique Silva Andrade, Mariana Pryscyla Silva de Morais, Flavio Anselmo Silva de Lima, Jônatas de França Barros |
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Format: | Proceeding poster |
Terbitan: |
, 2017
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Online Access: |
https://zenodo.org/record/3659355 |
Daftar Isi:
- INTRODUÇÃO: O envelhecimento provoca uma redução das capacidades aeróbia e funcional do indivíduo, bem como aumento do risco no desenvolvimento de doenças crônicas. A permanência da população idosa em programas de exercício físico é pouco frequente, no entanto necessário para se obter um estilo de vida saudável. O exercício em meio aquático tem sido sugerido para essa população por diminuir a compressão no sistema musculoesquelético e menor risco de quedas, em contrapartida melhora força, composição corporal, aumentando suas capacidades funcionais. Aliado a isso, é importante o envolvimento destes em atividades prazerosas, tendo em vista que a sensação de prazer ao realizar uma atividade física, implica em menor o abandono da prática. OBJETIVO: comparar as respostas afetivas aguda de idosos em dois protocolos diferentes de exercício em meio aquático em intensidade moderada (PSE – BORG: 12-14). MÉTODOS: A amostra foi composta por 37 idosos (68,37±5,6 anos) participantes do projeto “Minha Melhor Idade”. Os protocolos de exercício aplicados foram: i) caminhada na água com intensidade auto selecionada (CAS); ii) exercício resistido intercalado com caminhada (CER) contemplando os grandes grupos musculares. As sessões foram realizadas em dois dias distintos (na segunda e sexta da mesma semana), escolhidas de forma aleatória. As atividades tiveram duração de 50 minutos dividindo-se em: aquecimento (10’), exercício destinados a abordagem do dia (30’) e alongamento (10’). A atividade foi realizada na piscina semiolímpica do departamento de educação física da UFRN. Para percepção de afeto utilizamos a Escala de Valência Afetiva (EVA), a qual foi verificada ao final das aulas. Os resultados obtidos quanto a frequência de resposta foi calculada em medidas absoluta e relativa e para a comparação estatística entre as intervenções foi utilizado o teste não-paramétrico Wilcoxon Signed Rank. Foi adotado p<0,05 como valor de significância. RESULTADOS: Na intervenção CAS, a maioria dos participantes reportou +3 (33,33%, n = 12), seguido dos descritores +4 (25%, n = 9), +5 (22,22%, n = 8), +2 (5,40%, n = 2) e +1 (2,70%, n=1). Nessa abordagem também houveram respostas negativas: -1 (5,40%, n = 2) e -2 (2,70%, n = 1). Por outro lado, na intervenção CER, a maioria dos participantes reportaram o descritor +5 (64,86%, n = 24). Os descritores +3 e +4 foram reportados por um número igual de participantes (16,21%, n = 6), e a resposta +1 foi reportada por apenas um idoso, nenhum descritor negativo foi reportado. Dessa forma, as respostas da EVA foram maiores na intervenção CER (MED: +5 (4 ? 5) vs +3 (-2 ? 4), p<0,001). CONCLUSÃO: A partir dos resultados apresentados podemos concluir que as respostas afetivas dos idosos foram positivas em ambas as sessões, porém foram maiores no dia em que o professor determinou a intensidade e os exercícios a serem executados, quando comparadas às respostas afetivas do dia que os participantes realizaram a caminhada em intensidade auto selecionada. Nesse sentido, a abordagem sistematizada pode ser a estratégia mais eficaz para promover prazer, bem como a permanência do sujeito na atividade.