Integração morfológica e modularidade fenotípica do aparato cefálico de defesa em soldados de Syntermitinae (Blattodea: Isoptera)
Main Authors: | Cruz, Camila Cristina, Marques, Rodrigo César, Santos, Thiago |
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Format: | Proceeding poster Journal |
Terbitan: |
, 2017
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Subjects: | |
Online Access: |
https://zenodo.org/record/1041625 |
Daftar Isi:
- Integração morfológica, ocorre quando diferentes características, tendem a variar conjuntamente. A modularidade, ocorre quando há forte integração entre algumas características, decorrente de processos ontogenéticos ou evolutivos comuns, e pouca ou nenhuma entre outras. O objetivo deste trabalho foi analisar se existe integração e modularidade entre as estruturas que compõem o aparato cefálico de defesa de soldados de 13 gêneros de Syntermitinae:(\textit{Armitermes}, \textit{Cahualitermes}, \textit{Cornitermes}, \textit{Curvitermes}, \textit{Cyrilliotermes}, \textit{Embiratermes}, \textit{Labiotermes}, \textit{Mapinguaritermes}, \textit{Noirotitermes}, \textit{Procornitermes}, \textit{Rhynchotermes}, \ textir{Syntermes}, \textit{Genuotermes}. Para a cabeça, dois módulos foram testados: a região do nasus e região mandibular. Para as mandíbulas direita e esquerda, dois módulos foram testados: as regiões apical e condilar. A modularidade foi testada usando-se o coeficiente RV de Escoufier. A hipótese de modularidade para a cabeça não foi sustentada (RV=0,98; proporção=0,542857). Para as mandíbulas direita e esquerda, a hipótese foi corroborada (RV=0,39 e proporção=0,027778; RV=0,29 e proporção=0,026667, respectivamente). A ausência de modularidade na cabeça pode estar relacionada a defesa exercida pelos soldados de Syntermitinae por serem soldados de defesa mista, o nasus age de forma coordenada com as mandíbulas e, dessa forma, as duas regiões estariam sujeitas às mesmas pressões seletivas. A análise feita para as mandíbulas direita e esquerda, indicou a existência de módulos constituídos pelas regiões apical e condilar. Esta última talvez se mantenha mais estável ao longo do desenvolvimento do operário menor em pré-soldado e soldado. No entanto, a diferenciação morfológica na região apical é mais evidente após a transição operário-soldado, sendo mais variável entre as espécies. Financiamento: CAPES e UFVJM.